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terça-feira, 30 de agosto de 2011

"FAZENDA DA POSSE: ONDE TUDO COMEÇOU..."


Amigos leirores,
Mais um texto, enviado pela nossa querida colaboradora Ariane Porter, que muito tem nos ajudado a engrandecer a história de nossa querida Barra Mansa.

Ariane, muito obrigado pelas grandes contribuições!
 
Por Ariane Porter


Queridos amigos do blog, o Acadêmico e Historiador Jose Carlos Franco Faria costuma dizer que a Historia é feita de muitos esquecimentos e poucas lembranças. Para que a Historia de Barra Mansa não siga esta máxima, a Academia Barramansense de Historia lançou um Informativo chamado "Memória Barramansense", e esse texto foi tirado de sua primeira publicação em 28 de julho de 2006. 


"FAZENDA DA POSSE: ONDE TUDO COMEÇOU..."

Em 30 de agosto de 1764, o Vice-Rei do Brasil concede a Francisco Gonçalves de Carvalho uma sesmaria onde o mesmo edifica, um ano depois, uma fazenda de gado e mantimentos. Era o inicio da cidade de Barra Mansa. O local era utilizado pelos tropeiros que iam para as Gerais ou para a importante Feira de Sorocaba, em São Paulo.

Gonçalves de Carvalho transfere, alguns anos depois, sua propriedade para o sargento-mor Jose Pereira da Cruz que, em 1800 finca, nos arredores da dita fazenda, o primeiro marco da Fe crista barramansense: a capela da Posse, depois São Sebastião da Posse e, definitivamente, São Sebastião da Barra Mansa, por causa de um afluente do Paraíba, que ao desaguar no mesmo, formava uma "barra seca, ou mansa", originando-se dai o nome da cidade.

Nos arredores da fazenda, funcionou também o primeiro cemitério da cidade - o Cemitério da Posse. Jose Pereira da Cruz, transfere a fazenda para Magalhães Louzada, que a deixa como herança para sua filha Tereza Rosa de Magalhães Veloso, esposa do Barão de Ayruoca, que também residiu na fazenda por volta de 1814, em cuja capela foram batizados seus três filhos. A fazenda da Posse se passou por vários proprietários, tendo la nascido Luiz Beethoven Dantas do Amaral, notabilidade da medicina brasileira. Nos anos 90 do século passado, o município era o proprietário da fazenda e terras do seu entorno, quando o prefeito envia a Câmara Municipal, mensagem de doação para o SESI. Imediatamente, Alan Carlos Rocha procede à medição de uma área em volta da sede da fazenda e procura os vereadores do município, com o objetivo de salvar a primeira edificação da cidade, que também estava sendo doada.

Uma emenda do vereador Francis Bullos é aprovada e a importante edificação fica preservada. Não satisfeito, o historiador lança um manifesto em defesa da fazenda, que foi assinado por varias instituições da cidade e, durante sete anos, luta para a restauração do casarão. Com o concurso do barramansense Jose Mario de Oliveira Ramos junto ao SESI, o primeiro marco da cidade foi recuperado e a Historia Barramansense ficou preservada.
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