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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jornal Memória Barramansense n.º 29


Amigos leitores,

Hoje publicamos com muita alegria uma grande contribuição de nosso amigo Rozan Silva presidente da ABH e editor do jornal "Memória Barramansense", o qual publicamos neste blog na integra.

Obrigado Rozan pelo grandioso trabalho por nossa querida Barra Mansa!


Por Rozan Silva (Jornal Memória Barramansense)



Caros Amigos

Meu nome é Rozan Silva, e estou na presidência da Academia Barramansense de História desde 2004. Tenho acompanhado este importante blog, que divulga nossa querida Barra Mansa. Seguimos na ABH também esta meta, que é a de preservar e divulgar a história desta cidade, que tem muita história para contar. Meta esta que foi estabelecida pelo nosso fundador e primeiro Presidente, o grande Historiador Alan Carlos Rocha, que sempre deve ser lembrado. Aproveito para enviar, em anexo a versão pdf de nosso informativo, o "Memória Barramansense", que já está em sua edição 29. Mais uma vez, parabéns por este belo trabalho que é realizado no blog  "Amamos Barra Mansa"

Rozan Silva



Segue abaixo jornal na integra:


























Rumo novo pra Barra Mansa

Amigos leitores,

Hoje publicamos uma bela contribuição de nosso leitor Junior de São José dos Campos.

Obrigado Junior!


Por Junior de São José dos Campos





Vivi em Barra Mansa 25 anos. Hoje moro em São José dos Campos.

Sempre que posso visito a cidade, para matar saudades de parentes que nela deixei. Na última vez que estive lá percebi que as coisas não andam nada bem: O trânsito está caótico e o trem ainda atrapalha a ida e vinda da população de Vila Nova, Vista Alegre, Vila Maria, Saudade e outros bairros.

Tantos carros que você não acha lugar para estacionar.

A solução para este caos seria: transporte público e incentivo ao uso das bicicletas.

Mas e ai você se pergunta: Onde vamos guardar nossas bicicletas em Barra Mansa? 

Não há lugar!

Uma coisa é certa se as autoridades competentes não tomarem alguma atitude, Barra Mansa pode PARAR daqui alguns anos.
O número de carros não pára de crescer! Dessa maneira a cidade não será mais "mansa" como era.

Com a extração do pátio de manobras e com o novo viaduto que será inaugurado em breve na Bocaininha, o problema será apenas postergado. Precisamos de atitudes coerentes!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SÉRIE BARRAMANSENSES QUE MORAM FORA.


Amigos leitores,

Hoje publicamos uma bela contribuição de nossa leitora Lidiane Francelino, direto da França enriquecendo nossa nova série de textos de barramansenses que moram longe.

Obrigado Lidiane!


Por Lidiane Francelino






Fui embora de BM em 2003 aos 21 anos para morar 2 anos na suíça em Genebra...Nesta época tinha perdido minha avo de um câncer e meu avo tbm , 2004 voltei de ferias e passei 1 mês ...voltei pra Suíça , entre trancos e barrancos consegui me acostumar...Chorei de muita saudade pois fiquei 6 anos sem voltar em Barra Mansa. Aqui eu fiz muitos amigos , mas a saudade da família e amigos de Barra Mansa era grande....mudei pra França , me casei tive 2 filhas ( 2 francesinhas que nunca estiverem em BM ainda). Voltei em 2010 revi amigos , a família, tudo estava tao diferente e ao mesmo tempo tao parecido que a 6 anos atras...Me lembro ter vindo de ônibus do aeroporto ate BM... cheguei na rodoviária de BM foi como ter chegado no paraíso , sim sim ...pode acreditar, peguei minhas malas e ao invés de ir pro ponto final andei pelo centro ate o ponto da antiga estação...nunca tinha me sentido tao bem em estar em casa...Depois peguei o busao, lotado como sempre ...direção Colonia Santo Antonio ...ninguém sabia que voltava...cheguei mamãe estava na cozinha e ficou com vergonha porque só tinha arroz , feijão , torresmo e couve no almoço...Mãe, depois 6 anos isso pra mim é a melhor comida do mundo...um regalo...Fiquei um mês , voltei pra França .Revi amigos , a família , e hoje estou aqui no Sul da França , já a quase 10 anos , contando os dias pra voltar e ver a família que cresce todo os anos mais um pouco....Essa cidade que aos olhos de muitos não quer dizer nada , mas que eu me orgulho de dizer ...Barra Mansa é minha CASA;D...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma visão de fora...

Amigos leitores,



É com alegria que publicamos um texto de uma leitora que não mora em Barra Mansa, mas fez questão de registrar o que achou de nossa cidade. 
Texto muito importante para pensarmos um pouco também nas coisas boas que temos e não só valorizar as ruins, que sabemos que existe e por esse motivo sempre que podemos revindicamos, para que um dia quem sabe também teremos um olhar mais positivo de nossa terra.

Obrigado Agatha por este texto que muito nos fez pensar!


Por Agatha Lobo




Prezados,
estou enviando um pequeno depoimento sobre a cidade e uma foto que tirei ao acordar no hotel Ano Bom Palace Hotel, moro em São gonçalo no RJ e estive na cidade 3 vezes, adorei, certamente voltarei muito mais vezes...

Fui em Barra Mansa pela primeira vez em  julho desse ano , não esperava encontrar mais do que uma cidadezinha comum de interior e a principio foi isso que vi, até andar pela cidade, entrar no comercio, conversar com as pessoas...Um Lugar que superou todas as minhas expectativas, com pessoas que recebem bem, é aconchegante, parece que todos se conhecem e isso da uma certa segurança e a impressão de que qualquer lugar que você entra é a casa de alguem que te conhece e que gosta muito de você, uma cidade sem lixo no chão ... Voltei mais duas vezes a cidade , e parece que sempre estive la, é muito interessante como algumas pessoas do hotel que eu fico, do salão de beleza, do restaurante me reconhecem e falam comigo como se me conhecessem há muito tempo, adoro acordar la, inclusive estou enviando uma foto tirada de manhã antes de abrir a janela, aquele friozinho gostoso , a ponte...sempre que olho a foto me da uma vontade enorme de estar la  ...Poucos lugares fazem eu me sentir tão em casa!

        Agatha Lobo

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uma pipa no céu


Amigos leirores,


Hoje publicamos uma bela contribuição de nossa leitora Christina Junqueira, um lindo texto de uma honrada professora Srª Eliette Ferreira.

Obrigado Christina pela contribuição ao BLOG!


Por Christina Junqueira




Queridos amigos do Amamos Barra Mansa, estou enviando em anexo uma crônica sobre a cidade, escrita pela professora de português da minha geração. Com essa crônica ela tirou o 1º prêmio II concurso municipal crônicas - 1984.
Como eu sou da década em que ele chegou em BM, e bem verdadeira pois vi tudo isso acontecer e, ainda hoje acontece, todas as residências grandes, mais antigas da cidade viraram clínicas, os cinemas que vocês já postaram as fotos viraram Edifício e loja popular, as famílias tradicionais e ricas sumiram, e tudo o mais que esta crônica e a mais pura verdade mas, Barra Mansa continua com seus encantos e atraindo pessoas de outros lugares, que aprendem a amá-la.

Que Deus os abençoe!

Maria Christina


1º prêmio II concurso municipais crônicas- 1984

Uma pipa no céu
Eliette Ferreira
A História sempre nos ensinou que as grandes civilizações cresceram às margens de um grande rio. E que, quanto maiores as dificuldades enfrentadas, mais depressa se desenvolveram e prosperaram.
Plantada às margens do velho Paraíba, aprisionada entre as montanhas que cercam o vale, talvez por medo ou por preguiça, durante muito tempo Barra Mansa acomodou-se junto ao rio deixando a vida correr lerda e ociosa como as águas barrentas que seguiam lentamente rumo ao mar.
...mas outros tempos chegaram. Invadida pelos que vieram atraídos pela corrida do aço, sacudiu a antiga modorra, abriu os olhos e, numa ultima espreguiçadela, acordou e foi à luta.
E toda gente se mexeu. Para trás, ficaram as cadeiras nas calçadas, as fofocas maldosas das comadres, os piqueniques no parque das preguiças, o canto das ladainhas, os domingos pacatos que se resumia, na missa da matriz, numa bela macarronada e nas retretas da pracinha – lazeres e crenças ingênuos que faziam as delícias dos viventes daqui.
O dinheiro correu fácil e, com ele o progresso chegou de repente modificando as pessoas e a face da cidade.
A “perereca” que enchia de sons a avenida e espalhava notícias e propagandas aos quatro ventos, cedeu lugar à nossa primeira emissora. Vieram os ônibus e, para eles, as estradas foram asfaltadas. Multiplicaram-se as escolas e os armazéns de secos e molhados transformaram-se em modernos supermercados. Rio e São Paulo chegaram mais perto e viver aqui foi ficando cada vez mais caro, difícil e perigoso.
Indiferente às lamúrias de uns poucos saudosistas, sisudos casarões foram ao chão para que deles, de suas raízes, brotassem imensos edifícios capazes de abrigar uma nova geração que crescia da noite para o dia.
Quando aqui aportei nos idos de 50, Barra Mansa há muito deixara de ser “a cidade de uma rua só” como chamavam os de fora, não sei se por inveja ou por maldade. Livre de velhos temores, as casas se aventuravam pelos morros adjacentes grupando-se em vilas novas, coringas, independências e nem sei quantas mais.
Em sua constante mutação, Barra Mansa já não consegue ser a mesma por muito tempo. Num abrir e fechar de olhos, ricos ficam pobres e pobres ficam ricos; nobres mansões se transmutam em clínicas e pensões, campo de futebol em rua, cinemas fecham, abrem-se motéis.
...e Prefeitura vira Centro Administrativo!
O rio... ah! O rio continua o mesmo. Nas cheias, engorda e invade o que pode, destruindo barracos, carregando árvores e animais desavisados. Nas secas, exibe suas intimidades, despudoradamente, indiferente aos nossos olhares curiosos. Mas já não se pode deter Barra Mansa em sua alucinante corrida, em sua arrancada para o alto.
Se a cidade perdeu sua alma, não sei. No último domingo, no morro da televisão onde os ricos se instalaram, um menino comandava uma pipa colorida que tecia arabescos no céu barramansense. E tive a nítida impressão de que, pairando sobre tudo e todos, dominando o vale e as montanhas, feliz como pássaro em pleno vôo, a alma da cidade se deixara ficar ali, brincando nas mãos de uma criança, humilde e anônima como tantas outras que vivem por aí, sem que saibamos delas.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

"FAZENDA DA POSSE: ONDE TUDO COMEÇOU..."


Amigos leirores,
Mais um texto, enviado pela nossa querida colaboradora Ariane Porter, que muito tem nos ajudado a engrandecer a história de nossa querida Barra Mansa.

Ariane, muito obrigado pelas grandes contribuições!
 
Por Ariane Porter


Queridos amigos do blog, o Acadêmico e Historiador Jose Carlos Franco Faria costuma dizer que a Historia é feita de muitos esquecimentos e poucas lembranças. Para que a Historia de Barra Mansa não siga esta máxima, a Academia Barramansense de Historia lançou um Informativo chamado "Memória Barramansense", e esse texto foi tirado de sua primeira publicação em 28 de julho de 2006. 


"FAZENDA DA POSSE: ONDE TUDO COMEÇOU..."

Em 30 de agosto de 1764, o Vice-Rei do Brasil concede a Francisco Gonçalves de Carvalho uma sesmaria onde o mesmo edifica, um ano depois, uma fazenda de gado e mantimentos. Era o inicio da cidade de Barra Mansa. O local era utilizado pelos tropeiros que iam para as Gerais ou para a importante Feira de Sorocaba, em São Paulo.

Gonçalves de Carvalho transfere, alguns anos depois, sua propriedade para o sargento-mor Jose Pereira da Cruz que, em 1800 finca, nos arredores da dita fazenda, o primeiro marco da Fe crista barramansense: a capela da Posse, depois São Sebastião da Posse e, definitivamente, São Sebastião da Barra Mansa, por causa de um afluente do Paraíba, que ao desaguar no mesmo, formava uma "barra seca, ou mansa", originando-se dai o nome da cidade.

Nos arredores da fazenda, funcionou também o primeiro cemitério da cidade - o Cemitério da Posse. Jose Pereira da Cruz, transfere a fazenda para Magalhães Louzada, que a deixa como herança para sua filha Tereza Rosa de Magalhães Veloso, esposa do Barão de Ayruoca, que também residiu na fazenda por volta de 1814, em cuja capela foram batizados seus três filhos. A fazenda da Posse se passou por vários proprietários, tendo la nascido Luiz Beethoven Dantas do Amaral, notabilidade da medicina brasileira. Nos anos 90 do século passado, o município era o proprietário da fazenda e terras do seu entorno, quando o prefeito envia a Câmara Municipal, mensagem de doação para o SESI. Imediatamente, Alan Carlos Rocha procede à medição de uma área em volta da sede da fazenda e procura os vereadores do município, com o objetivo de salvar a primeira edificação da cidade, que também estava sendo doada.

Uma emenda do vereador Francis Bullos é aprovada e a importante edificação fica preservada. Não satisfeito, o historiador lança um manifesto em defesa da fazenda, que foi assinado por varias instituições da cidade e, durante sete anos, luta para a restauração do casarão. Com o concurso do barramansense Jose Mario de Oliveira Ramos junto ao SESI, o primeiro marco da cidade foi recuperado e a Historia Barramansense ficou preservada.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SÉRIE BARRAMANSENSES QUE MORAM FORA.


Amigos leitores,

Hoje publicamos uma bela contribuição de nossa leitora Meiry Evelyn, de São José dos Campos enriquecendo nossa nova série de textos de barramansenses que moram longe.

Obrigado Meiry Evelyn!


Por Meiry Evelyn




Eu e minha Família saímos de Barra Mansa no dia 25/08/1982 para morarmos em São José dos Campos - SP. Na época eu estava com apenas sete aninhos. Lembro-me q quase morremos de tanto frio e a saudade de nossa terrinha era cruel. Eu e meus 11 irmãos chorávamos todos os dias pois não tínhamos noção do quanto era longe...deixei pra trás amigos,tios,primos,avós e minha primeira professora Sirlei...morava na rua da Escola Paulo Basílio, na Vila Nova.O tempo foi passando e como nossa família era enorme nunca dava pra ir todos.Quando minha avó paterna faleceu não pude ir e fiquei bastante arrasada.Meu irmão mais velho Samuel Francisco, se casou no ano de 87 e lá fomos nós...no mesmo ano perdi meu avô materno e aos poucos fomos ficando bem distantes mesmos de nossa terrinha.Há 29aninhos morando em São José dos Campos,sinto sim saudades de minha cidade natal,mas são logo amenizadas pelos contatos com amigos e parentes q estão conectados pela internet. Hoje sou musicista da Assembléia de Deus (Madureira),Professora de Matemática do Ensino Médio. Estive aí no mês passado quando meu Papai q é Pastor, foi convidado a receber uma homenagem feita pela Igreja Assembléia de Deus nos seus 70 anos.As fotos estão no meu álbum...rsrsrsrsrsrsrs... Atualmente morando em São José dos Campos,q é uma cidade linda e abençoada,pois nos recebeu com muito carinho, temos a alegria de conviver com muitos conterrâneos,ou seja, estamos o tempo todo lado a lado com pessoas q como eu,meus irmãos,tiveram o privilégio de nascer aí, na nossa Amada Barra Mansa!!!Bom deixe-me parar por aqui, senão acabo escrevendo um livro...rsrsrsrsrsrs...Abraços e obrigada pela oportunidade.Tô na correria,mas mesmo assim resolvi dedicar um tempinho para deixar registrado aqui um pouquinho de minha história e afinidade com a Amada Barra Mansa...rsrsrsrsrsrs...fui...rsrsrsrsrsrs...